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    País

    Brasileiros recebem 23 mil ligações automáticas por segundo; “robocalls” aumentam 12% em relação ao ano anterior

    Fernando KopperFernando Kopper28 de abril de 202506 minutos de leitura1

    Os brasileiros enfrentam uma verdadeira avalanche de chamadas indesejadas. De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), entre janeiro e fevereiro deste ano, foram registradas 24 bilhões de “robocalls” — chamadas telefônicas automatizadas — no Brasil, um aumento de 12% em relação ao mesmo período de 2024. Isso equivale a uma média impressionante de 23 mil ligações por segundo, mostrando a intensidade com que as empresas de telemarketing continuam a incomodar os consumidores com suas práticas invasivas.

    Em uma investigação realizada pelo Grupo de Investigação da RBS (GDI), revelações chocantes sobre o funcionamento dessas chamadas em massa mostram um esquema envolvendo falsificação de números de telefone para evitar o rastreamento e forçar os cidadãos a atenderem as ligações. A reportagem foi exibida no programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (27), e expõe o grau de manipulação e o impacto desse tipo de comunicação no dia a dia dos brasileiros.

    O funcionamento por trás das “robocalls”

    De acordo com os especialistas consultados, o sistema utilizado pelas empresas de telemarketing busca, principalmente, validar a “prova de vida” de números de telefone, confirmando se eles estão ativos. Para isso, um esquema sofisticado de três níveis de prestadores de serviços é utilizado. O primeiro deles fornece grandes listas de dados cadastrais, muitas vezes vazados de bancos de dados públicos, que são comprados por empresas de telemarketing.

    Essas listas são segmentadas por idade, profissão e até faixa de renda, e permitem que as empresas entrem em contato com os consumidores de forma direcionada. Uma amostra de uma dessas listas foi adquirida pela reportagem, que obteve 60 cadastros. “A gente trabalha a partir de mil registros. Mil contatos saem R$ 150, é acessível”, afirmou o vendedor responsável pela venda de dados.

    Um dos nomes na lista pertence ao psicólogo Matheus Arend Neves, de Guaíba, que se disse invadido pela prática. “Eu me sinto bastante invadido. A questão de privacidade, principalmente. A gente não tem essa segurança de onde que estão passando os dados. Quem tem acesso a isso?”, questiona ele.

    Sistema de disparo em massa

    As empresas contratam então ferramentas de disparo em massa, conhecidas como Unidade de Resposta Automática (URA) Reversa. Essas ferramentas utilizam chamadas via internet, a chamada tecnologia VoIP, e são capazes de disparar milhões de ligações automatizadas para testar a viabilidade dos números cadastrados.

    O ex-funcionário de um call-center do Rio Grande do Sul revelou como essas ligações funcionam: “Quando a gente recebe essa base telefônica, tem que testar toda essa base para saber se os números são ativos ou não. Para isso, usamos sistemas de ligações curtas robotizadas”, explicou.

    Além disso, essas ferramentas têm a capacidade de alterar o número de identificação da chamada, criando números falsos e até programando o código de DDD de diferentes regiões. Por exemplo, uma empresa de São Paulo pode fazer com que o número apareça com o DDD de Porto Alegre, aumentando a chance de o consumidor atender, já que ele verá um número da sua região.

    O uso desse sistema, no entanto, é questionado do ponto de vista legal. O advogado especializado em crimes cibernéticos, José Milagre, alertou para as implicações legais dessa prática, afirmando que a falsificação de números pode caracterizar fraude eletrônica, com pena de até oito anos de reclusão.

    Bloquear números não resolve o problema

    Muitas pessoas, como a empresária Rosaura Dutra, de Santo Antônio da Patrulha, tentam bloquear as ligações, mas enfrentam um dilema. “Eu bloqueio, mas as ligações não param. Não faz diferença, porque são centenas de milhares de números”, afirmou Rosaura, que recebe mais de 40 ligações automáticas todos os dias, mesmo com seu número cadastrado no sistema “Não me Perturbe” da Anatel.

    Além de causar incômodos diários, essas ligações podem ter efeitos graves. Na Santa Casa de Porto Alegre, houve casos de pacientes que perderam a oportunidade de um transplante por não atenderem uma ligação importante, confundindo-a com mais um telefonema de call-center. O mesmo ocorreu com Gabriela Scholl, funcionária pública de Santana do Livramento, que perdeu a chance de realizar um exame crucial após ignorar uma ligação, acreditando ser mais um golpe telefônico.

    Ações da Anatel e soluções em andamento

    A Anatel tem se esforçado para combater as chamadas abusivas, com uma redução de 222 bilhões de chamadas entre junho de 2022 e março de 2023. Uma das medidas em fase de testes é a implementação de uma ferramenta chamada “Origem Verificada”, que permite que o consumidor identifique a empresa que está ligando e o motivo da ligação, o que deve diminuir o receio de golpes.

    Por outro lado, a Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) esclareceu que suas associadas seguem a regulamentação, mas que existem empresas fraudulentas que se aproveitam de brechas no sistema. A ABT também está apoiando a implementação de tecnologia para autenticar chamadas, como já é feito nos Estados Unidos e no Canadá.

    Enquanto isso, o Procon de Porto Alegre anunciou que irá abrir uma investigação sobre as práticas irregulares de empresas que utilizam essas ferramentas de robocall. O diretor-executivo do órgão, Wambert di Lourenzo, afirmou que a investigação vai procurar identificar os responsáveis por essas ligações automatizadas e acionar a polícia para que o caso seja investigado com rigor.

    Golpes escondidos nas chamadas

    Além de serem incômodas, as robocalls também podem esconder golpes perigosos. Uma das táticas mais comuns é a simulação de centrais de atendimento de bancos. Com a capacidade de criar números falsificados e até simular chamadas dos call-centers legítimos, as empresas fraudulentas conseguem enganar os consumidores. Quando o consumidor atende, a ligação pode incluir uma gravação informando sobre uma compra no cartão de crédito. Ao questionar a transação, a vítima é redirecionada para golpistas que se passam por atendentes do banco.

    Dessa forma, as robocalls não apenas invadem a privacidade dos cidadãos, mas também podem ser uma ferramenta para fraudes financeiras graves.

     

    O problema das robocalls continua a desafiar os brasileiros, que, além de lidar com as constantes interrupções, também enfrentam o risco de cair em golpes cada vez mais sofisticados. A busca por soluções continua, com a Anatel e órgãos de defesa do consumidor pressionando por ações mais eficazes para proteger os cidadãos.

    Com informações: Jornalista Fernando Kopper

    Fernando Kopper

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