O mercado da soja no Rio Grande do Sul segue com otimismo moderado, conforme dados divulgados pela TF Agroeconômica. Para pagamento em 15 de outubro, com entrega ainda neste mês, os preços no porto foram cotados a R$ 140,00 por saca, enquanto no interior as referências giraram em torno de R$ 131,00 nas praças de Cruz Alta, Passo Fundo, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga, com liquidação prevista para o dia 30.
Em Panambi, o mercado físico apresentou queda mais acentuada, com o preço de pedra recuando para R$ 120,00 por saca, o que, segundo a consultoria, indica maior resistência local ao ritmo comprador.
Em Santa Catarina, o cenário é de estabilidade, sem atualizações oficiais e com o mercado operando de forma contida. No porto de São Francisco do Sul, a soja é negociada a R$ 138,27 por saca (-0,18%), acompanhando o ritmo lento do início da safra no Sul do país.
No Paraná, a comercialização também segue estável, refletindo a cautela do produtor e a ausência de dados recentes sobre o avanço do plantio. Em Paranaguá, a saca foi negociada a R$ 140,19 (+0,31%), enquanto em Cascavel o preço ficou em R$ 127,59 (-0,63%), em Maringá a R$ 128,42 (-0,12%), e em Ponta Grossa, R$ 130,82 (+0,55%). No balcão, os valores em Ponta Grossa permanecem em R$ 120,00.
No Mato Grosso do Sul, o preço em Dourados manteve-se próximo a R$ 125,00 por saca, ligeiramente acima do valor observado em Rondonópolis (MT). De acordo com a TF Agroeconômica, boa parte da oferta tem sido absorvida pelas indústrias esmagadoras locais, o que reduz o impacto do frete de longa distância. O spot da soja foi cotado a R$ 124,94 (+0,15%) em Dourados, Campo Grande, Maracaju e Sidrolândia, e a R$ 120,14 (-0,22%) em Chapadão do Sul.
Já no Mato Grosso, o setor enfrenta pressão logística antecipada, com preços em queda nas principais regiões produtoras. Em Campo Verde e Primavera do Leste, a saca ficou em R$ 120,54 (-0,80%), enquanto em Rondonópolis foi registrada a cotação de R$ 120,55 (-0,79%). Em Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Sorriso, o valor recuou para R$ 118,94 (-0,47%).
Apesar das oscilações regionais, o cenário nacional indica movimento contido e sem grandes gatilhos de alta, com produtores atentos ao ritmo de plantio e à evolução da nova safra no Sul do país.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
