Neste sábado (08), o grupo terrorista Hamas libertou três reféns israelenses, Ohad Ben Ami, Eli Sharabi e Or Levy, como parte de um acordo de cessar-fogo com Israel. Os reféns, porém, foram entregues em um estado físico deplorável, com uma aparência pálida, magra e debilitada, o que causou grande choque entre a população israelense.
Antes de serem entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, os três reféns fizeram discursos em hebraico, e a cena foi descrita pelo governo israelense como “chocante”. O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas de Israel também criticou a condição dos libertados, apontando que suas aparências eram “perturbadoras”.

Ohad Ben Ami e Eli Sharabi foram sequestrados durante o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023, no Kibutz Be’eri, enquanto Or Levy foi capturado no festival de música Nova, no mesmo dia.
Em troca da libertação desses reféns, Israel soltou 183 prisioneiros palestinos. Entre eles, 18 cumpriam penas de prisão perpétua, 54 tinham sentenças menores e 111 estavam detidos após os ataques de 7 de outubro. A libertação desses criminosos, com acusações não totalmente esclarecidas, foi uma troca que expõe a continuidade da agenda violenta do Hamas.

Além disso, vídeos que circularam mostram prisioneiros palestinos visivelmente fracos e magros, com um deles precisando ser carregado. O sistema carcerário de Israel já havia sido criticado por oferecer apenas o mínimo necessário para a sobrevivência de prisioneiros palestinos, uma medida controversa que foi ordenada por Ben Gvir, Ministro da Segurança Nacional.
Em declarações de abril de 2024, Ben Gvir chegou a sugerir a execução de prisioneiros palestinos e aprovou a redução das porções de comida, uma postura que reflete a gravidade do conflito com o Hamas e sua agenda de destruição.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper