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    Início » Produtores rurais protestam em trevo de Cruz Alta por securitização das dívidas; mobilização atinge várias cidades do RS
    Agronegócio

    Produtores rurais protestam em trevo de Cruz Alta por securitização das dívidas; mobilização atinge várias cidades do RS

    Fernando KopperFernando Kopper13 de maio de 202505 minutos de leitura2
    Na manhã desta terça-feira (13), produtores rurais de Cruz Alta e região, juntamente com representantes de entidades como OAB, ACI, CDL e sindicatos ligados ao setor agropecuário, realizaram uma mobilização no trevo do entroncamento das rodovias BR-377 e BR-158. O ato, que contou com a presença de tratores, máquinas agrícolas e faixas com pedidos de apoio financeiro, teve como principal pauta a exigência de medidas efetivas de securitização das dívidas rurais, diante da grave crise enfrentada pelo agronegócio no Rio Grande do Sul.
    A manifestação, que não tem prazo definido para terminar, ocorre em meio ao avanço do calendário de vencimentos dos financiamentos agrícolas. Segundo os organizadores, os produtores estão sendo pressionados a pagar parcelas de empréstimos contraídos em safras anteriores — muitas das quais foram severamente prejudicadas por eventos climáticos extremos. A falta de resposta concreta do Governo Federal tem gerado apreensão entre os agricultores, que afirmam não conseguir manter a produção sem uma política robusta de renegociação e securitização das dívidas acumuladas.
    Além de Cruz Alta, outras cidades do estado também aderiram ao movimento nesta terça-feira. Em municípios como Júlio de Castilhos, São Sepé, Pantano Grande, Tio Hugo, São Pedro do Sul, São Vicente do Sul, Cacequi e Guarani das Missões, mobilizações semelhantes ocorreram ao longo do dia, revelando um sentimento de insatisfação generalizada entre os produtores gaúchos.
    Em entrevista à Rádio Cidade FM 98.3 e ao jornal Tribuna da Cidade, o produtor rural Moacir Magalhães Medeiros, de Cruz Alta, destacou a importância da mobilização como um grito de socorro do setor agropecuário. “Esse é um movimento que nasce do desespero de quem está no campo. Depois de anos de diálogo, de espera, de promessas que não se concretizaram, resolvemos nos unir para mostrar que o tempo está se esgotando. Estamos pedindo prazo, condições reais para continuar trabalhando, não estamos negando nossas dívidas”, afirmou.
    Medeiros relembrou que há cerca de um ano, nesse mesmo ponto da cidade, foi realizada uma manifestação do movimento SOS Agro. Desde então, segundo ele, pouca coisa mudou. “Na prática, não houve avanço real para quem produz. O que temos agora é uma promessa de possível renegociação com prazo de quatro anos, mas que ainda não foi oficializada. E mesmo que venha, ela não contempla todos os produtores. Muitos ficarão de fora, e quatro anos não são suficientes para cobrir o tamanho do prejuízo acumulado.”
    O produtor também ressaltou os impactos que a crise no campo já causa na economia urbana de Cruz Alta. “Quem passa pelo centro da cidade vê com os próprios olhos. Lojas fechadas, comércio enfraquecido. Se o campo para, a cidade sente. O colaborador que trabalha com agro, o pequeno empresário, o prestador de serviços, todos acabam sendo afetados em cadeia. É um efeito dominó que já está em curso”, destacou.
    A reivindicação central do movimento é a implantação de uma nova política de securitização das dívidas rurais, mecanismo que permite ao produtor renegociar e parcelar suas dívidas de forma mais ampla, com carência e prazos compatíveis com a realidade do campo. Para Moacir, a securitização é a única saída viável neste momento. “Esses quatro anos propostos para renegociação, ainda que venham, não resolvem. A securitização é o que pode dar sobrevida ao produtor. Não se trata de perdoar dívida, mas de criar uma condição realista de pagamento para quem foi atingido por estiagens, enchentes e oscilações drásticas de mercado.”
    Ele também apontou que, além das enchentes históricas de abril e maio deste ano, o Estado já vinha sendo castigado por uma sucessão de adversidades climáticas. “Foram três anos de estiagem severa, depois as inundações de setembro de 2023, outra enchente em novembro, e agora novamente. O Rio Grande do Sul vem enfrentando eventos extremos em sequência, e o campo é o primeiro a sentir os efeitos.”
    Moacir também alertou para o desconhecimento de parte da população sobre o que de fato representa o pedido de securitização. “Algumas pessoas acham que o produtor rural está pedindo isenção ou que está se vitimizando, quando na verdade estamos lutando para manter a atividade. A securitização é o que vai garantir que a comida continue chegando à mesa das pessoas. Hoje, felizmente, temos alimento no mercado, mas esse cenário pode mudar se o produtor for forçado a parar.”
    O ato em Cruz Alta deve seguir por tempo indeterminado, e novas ações estão sendo discutidas em conjunto com federações como a Farsul, Fetag e outras entidades representativas. A expectativa dos manifestantes é que a mobilização ganhe visibilidade nacional e pressione o Governo Federal a se posicionar de forma definitiva sobre a criação de um programa de securitização adaptado à realidade do produtor gaúcho.
    “Esperamos que essa mobilização chegue aos ouvidos de Brasília. Os prefeitos terão encontros na próxima semana na capital federal, e também devemos marcar presença lá. A nossa intenção é mostrar que o campo ainda está de pé, mas precisa de apoio para continuar produzindo”, concluiu o produtor.
    A cobertura completa da mobilização continua ao longo da programação da Rádio Cidade FM 98.3 e nas páginas do Tribuna da Cidade.
    Com informações: Jornalista Fernando Kopper
    Fernando Kopper

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