O Senado Federal aprovou nesta semana a Medida Provisória 1.293/2025, que reajusta os soldos dos militares das Forças Armadas. O texto, de iniciativa do Poder Executivo, já havia sido apreciado pela Câmara dos Deputados e agora segue para promulgação.
O reajuste será concedido em duas parcelas de 4,5%: a primeira com efeito retroativo a abril deste ano e a segunda a partir de janeiro de 2026. A medida deve beneficiar cerca de 740 mil pessoas, incluindo militares da ativa, da reserva e pensionistas.
O impacto orçamentário estimado é de R$ 3 bilhões neste ano e R$ 5,3 bilhões em 2026. O soldo, que é o vencimento básico dos militares, varia conforme o posto ou graduação.
Com a aplicação das duas parcelas de reajuste, o valor mais alto da tabela — correspondente ao almirante de esquadra, general de exército e tenente-brigadeiro do ar — passará de R$ 13.471 para R$ 14.711. Já o menor soldo, pago a recrutas e soldados não engajados, subirá de R$ 1.078 para R$ 1.177 em janeiro do próximo ano.
A medida é considerada pelo governo como parte do esforço para recompor o poder de compra dos militares e atualizar os vencimentos defasados pela inflação acumulada.
Foto e informações: Jornalista Fernando Kopper