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    Início » Preço do café atinge recordes históricos: especialista explica os fatores por trás da alta
    Economia

    Preço do café atinge recordes históricos: especialista explica os fatores por trás da alta

    Fernando KopperFernando Kopper14 de fevereiro de 202503 minutos de leitura3
    O aumento histórico no preço do café tem gerado impacto no mercado interno e no bolso dos consumidores. Para entender os motivos dessa alta, conversamos com Eugenio Stefanelo, professor universitário e doutor em engenharia de produção, que explica os principais fatores que influenciam o custo do produto.
    Segundo Stefanelo, o café é uma commodity global, ou seja, seu preço é influenciado pela cotação internacional e pela taxa de câmbio. “Todo café que é exportado segue a cotação mundial, multiplicada pela taxa de câmbio, e como o Brasil é o maior produtor e exportador do mundo, isso afeta diretamente os preços no mercado interno”, destaca o especialista.
    Na safra 2024/2025, os números mostram um cenário preocupante: a produção global aumentou 4,1%, mas o consumo também subiu 3,1%, e o estoque final de café caiu para 20,9 milhões de sacas, o menor registrado nos últimos 25 anos. Esse fator gerou uma forte reação nas cotações internacionais, com o café Arábica atingindo uma valorização de 66%, chegando a US$ 3,22 por libra-peso, enquanto o Conilon (ou Robusta), com menor qualidade, subiu 79%, alcançando US$ 2,30.
    “Esses aumentos são explicados pela queda no estoque global e pela produção insuficiente nas últimas safras, que não atenderam à demanda mundial”, explica Stefanelo.
    A bienalidade negativa, característica do café, também afetou a produção no Brasil. Em 2024, a área plantada de café diminuiu 1,5%, e a produção caiu 4,4%, principalmente devido ao impacto do clima: temperaturas elevadas e seca durante a florada prejudicaram a produção.
    Além disso, o Brasil exportou 50,5 milhões de sacas de café em 2024, um aumento de 28,8% em relação ao ano anterior, impulsionado pelos preços elevados no mercado internacional. Esse cenário também reflete na cotação interna, que atingiu valores recordes, com a saca variando entre R$ 2.500 e R$ 2.900.
    A taxa de câmbio, que chegou a R$ 6,29 por dólar, também ajudou a elevar os preços. No entanto, desde o início de 2025, a cotação tem se estabilizado em R$ 5,76, o que pode contribuir para alguma queda, mas sem grandes mudanças. “Apesar de uma possível redução leve, os preços do café devem se manter elevados ao longo deste ano”, aponta Stefanelo.
    O especialista também observa que o custo da matéria-prima e outros fatores, como mão de obra, energia elétrica, combustíveis e embalagens, impactam diretamente no preço final do café para o consumidor. “Além da alta nos preços internacionais, os custos internos também subiram, o que contribui para o aumento do valor pago pelos consumidores”, afirma.
    As perspectivas para o próximo ano, segundo Stefanelo, dependem das condições climáticas da safra 2025/2026. “Se as condições forem favoráveis e a produção mundial aumentar significativamente, podemos ver uma redução na cotação do café. Contudo, isso dependerá de uma oferta global superior à demanda”, diz o especialista.
    Por fim, a preocupação com o clima é crescente. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) alerta para o impacto das altas temperaturas e da falta de chuvas, que podem prejudicar a qualidade do café na safra 2025/2026. O excesso de calor pode secar os grãos antes da colheita, o que afetaria ainda mais o mercado do café nos próximos meses.
    Com a alta contínua, os consumidores terão que se adaptar ao novo cenário do mercado, que, segundo Stefanelo, pode se manter instável até que uma safra mundial maior aconteça.
    Com informações: Jornalista Fernando Kopper
    Fernando Kopper

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