O historiador e escritor Eduardo Bueno, conhecido como Peninha, causou indignação nacional e internacional ao divulgar um vídeo em que debochava da morte do influenciador conservador norte-americano Charlie Kirk, afirmando que o assassinato teria sido “bom para suas filhas”. O episódio provocou a imediata suspensão do podcast “Nós na História”, programa que Peninha integrava desde 2021 ao lado de Luciano Potter e Arthur Gubert.
A reação negativa foi tão intensa que até seu próprio parceiro de podcast, Luciano Potter, repudiou publicamente as declarações. Em vídeo publicado no X, Potter afirmou que Peninha “deve sofrer as consequências” de seus atos e reafirmou total discordância com o conteúdo divulgado. Mesmo após uma tentativa de retratação, o historiador manteve o tom agressivo e justificou suas falas, alegando que havia um “movimento orquestrado” contra ele e tentando minimizar o absurdo de comemorar a morte de outra pessoa.
A postura de Peninha não só colocou fim a um dos podcasts de maior visibilidade da dupla gaúcha como também coloca em risco novos contratos, incluindo uma série prevista para o canal History. O episódio evidencia uma total falta de empatia e ética do historiador, que, em vez de reconhecer a gravidade de seus atos, tentou justificar o ataque com teorias conspiratórias e críticas políticas.
Desde sua estreia, o “Nós na História” vinha conquistando público por sua irreverência e bom humor, mas a gravidade do gesto de Peninha ultrapassa qualquer limite do aceitável. Comemorando a morte de alguém, ele não apenas ofendeu a memória da vítima, mas também comprometeu sua própria credibilidade como intelectual e comunicador.
A suspensão do programa é um alerta claro: não há espaço para celebrarmos tragédias humanas, e atitudes como a de Peninha têm consequências sérias e imediatas, refletindo não apenas na carreira, mas também na reputação de qualquer figura pública.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper