A Polícia Civil e a Brigada Militar deflagraram, no início da manhã desta sexta-feira, 01/08, a operação Mercado Paralelo, nos municípios de Getúlio Vargas e Estação, no norte do Rio Grande do Sul. A ação teve como foco o combate a furtos qualificados e a recuperação de materiais subtraídos de uma empresa de artigos esportivos e táticos com sede em Estação.
A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia de Getúlio Vargas, começou em maio de 2025, após os proprietários da empresa perceberem a falta de produtos no estoque. Segundo apurado, um prestador de serviços terceirizado, de 48 anos, que atuava em obras de construção civil dentro da empresa, aproveitava-se da confiança para furtar fardamentos táticos, varas de pesca, carretilhas, acessórios esportivos e até resíduos de chumbo usados no processo de fabricação. Os furtos estariam ocorrendo desde novembro de 2024.
Parte do material era repassada ao filho afetivo do suspeito, um jovem de 21 anos, que ficava responsável por vender os produtos de forma clandestina. As investigações revelaram que os artigos eram comercializados com consumidores e empresas do Rio Grande do Sul e do Paraná, incluindo peças usadas por órgãos de segurança pública.
Com base nas provas reunidas, o delegado Jorge Fracaro Pierezan solicitou à Justiça mandados de busca e apreensão, que foram autorizados pela Vara Criminal de Getúlio Vargas. No total, quatro ordens judiciais foram cumpridas por 35 policiais civis e militares, nos dois municípios.
Durante as buscas, os policiais localizaram diversos produtos provenientes dos furtos, incluindo fardamentos e artigos esportivos. Os dois suspeitos foram detidos, levados até a Delegacia de Getúlio Vargas e prestaram depoimento. Eles deverão responder por furto qualificado, cuja pena prevista é de dois a oito anos de reclusão, além de multa.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper