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    Colunistas

    O jardim

    Fernando KopperFernando Kopper1 de fevereiro de 202503 minutos de leitura7

    Por: NELSON JOSÉ WEBER – Capitão Ref do Exército. Licenciatura em Educação Física. Sargento ART/73. Comandos/78. Medalha Mal Hermes CAS/80.

    Juro, que estava com as melhores intenções. Olhava para o fundo do terreno inçado de pragas e a paisagem era desoladora. O desejo de me ver livre do quadro de aparência desagradável aumentava a cada dia.

    O acentuado desnível, no fundo da casa, era propício a uma piscina, mas só de pensar na manutenção, irrompiam robustos argumentos contrários.

    Pensei num laguinho, com pequena cascata, de carpas coloridas, onde a água corre por entre as pedras e já imaginava à noite, a doce melodia convidando-me a adormecer. Pensei melhor, pois a cada ausência, viagem, teria que arranjar alguém para alimentar os peixes e acabei desistindo da empreitada.

    Por último, idealizei um jardim. Me daria pouco trabalho, era só plantar e aguardar as flores inundando de beleza nossa vida. E assim fiz, comecei plantando alguma coisa, mas logo percebi, que não daria conta. Arranjei um jardineiro, que esticou por demais a plantação, me empurrou sacos e sacos de terra preta e em cujo projeto, o destaque foi levar os meus cobres. Metido a esperto, de pronto descartei a grama, pois deduzi que iria exacerbar na manutenção, com os sucessivos cortes. Optei por esparramar flores em profusão, desde as rasteirinhas até maiores, tudo sem muito critério, modestamente, meio ao modo do Criador, pra não dizer “ao deus dará”.

    Com o azar de preguiçoso, peguei de cara a estação das chuvas e as ervas daninhas vicejaram como nunca. Brotou um mar de pragas, para todos os gostos. Eu desesperado, fui atrás de algum peão, para me fazer o serviço. Para minha surpresa, pediam em pagamento, quantias exorbitantes. Mais caro do que consulta de médico do Einstein.

    Diante do suposto achaque e o minúsculo tamanho do terreno, me inflei de brios e me embrenhei no matagal, disposto a erradicar o mal instantaneamente. Mas o serviço não foi tão rápido, começou a demorar, minhas costas começaram a doer e o término ficou pro dia seguinte. No outro dia, nem consegui levantar, minhas costas travaram e passei uma semana abaixo de sedativos e esperançosas promessas de melhoras.

    Quando novamente consegui apreciar o majestoso jardim, ele se perdera entre o mato intruso e corri atrás de jardineiro, sem reclamar do preço. A lição que levo, é a de que não se deve subestimar uma das recomendações constantes no decálogo do idoso: não crie trabalho para si, quando puderes evitar…

    Fernando Kopper

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