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    Início » Interior do RS concentra quase três vezes mais homicídios que Região Metropolitana em 2024, apesar da queda geral nos índices
    Segurança

    Interior do RS concentra quase três vezes mais homicídios que Região Metropolitana em 2024, apesar da queda geral nos índices

    Fernando KopperFernando Kopper10 de junho de 202504 minutos de leitura1
    O número de homicídios no Rio Grande do Sul tem registrado queda desde 2017, ano em que o Estado atingiu o pico de casos, com 2.666 ocorrências. Apesar da redução contínua, a distribuição geográfica desses crimes mudou consideravelmente nos últimos anos: em 2024, o Interior concentrou quase três vezes mais assassinatos do que a Região Metropolitana — 963 casos contra 356. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e foram analisados pelo jornal Zero Hora.
    A Região Metropolitana, que em 2016 respondeu por mais da metade dos homicídios no Estado (50,8%), caiu para 27% do total em 2024. No mesmo período, o Interior, embora também tenha registrado queda, apresentou uma redução menos expressiva: de 1.376 homicídios em 2017 para 963 no ano passado, uma diminuição de 30%. Já a Região Metropolitana teve uma retração de 73,6%, passando de 1.353 para 356 casos.
    Entre as mudanças no perfil geográfico dos homicídios, destaca-se a ascensão da Região Norte, que saltou de 4,9% dos casos em 2017 para 12,7% em 2024. Foi a segunda região com mais crimes no ano passado, atrás apenas da Metropolitana. Em números absolutos, os dois últimos anos foram os mais violentos da série histórica na região: 171 assassinatos em 2023 e 168 em 2024.
    O município de Passo Fundo simboliza essa tendência. Após atingir o menor patamar de assassinatos em 2019, com 15 casos, a cidade bateu recorde em 2023, com 46 homicídios, e manteve o alto número em 2024, com 45 ocorrências. Até maio deste ano, Passo Fundo já havia registrado 18 homicídios, sendo a segunda cidade com mais casos no Estado, atrás apenas de Porto Alegre, com 80.
    Apesar dos números, autoridades da segurança pública argumentam que a mudança percentual não indica uma migração do crime organizado para o Interior. O diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia Civil, delegado Mario Souza, aponta que o maior peso do Interior nas estatísticas se deve à queda expressiva na Região Metropolitana.
    — Como a Capital e as cidades metropolitanas caíram consideravelmente em seus números, o Interior aumentou seu peso percentual. Não houve aumento do número absoluto no Interior, pelo contrário: os registros estão caindo — explica Souza.
    Segundo ele, o programa RS Seguro, criado em 2019, foi decisivo para a redução dos homicídios em todo o Estado, com queda de 23,6% até 2024. Outro fator importante, diz o delegado, foi a implementação, em fevereiro de 2023, do protocolo das sete medidas de enfrentamento aos homicídios em municípios estratégicos da Região Metropolitana, como Porto Alegre, Canoas e Gravataí. O conjunto de ações inclui saturação das áreas onde ocorrem os crimes, responsabilização de lideranças criminosas, revistas em presídios e operações financeiras.
    A Capital ilustra bem essa redução: Porto Alegre, que teve 723 homicídios em 2016 (27,1% do total do Estado), fechou 2024 com 151 assassinatos — o menor número da série histórica, representando apenas 11,4% dos homicídios do RS.
    Apesar dos avanços apontados pelo governo, especialistas alertam para a presença crescente de facções no Interior. O cientista social Charles Kieling, que estuda segurança pública há mais de 30 anos, acredita que a redução dos homicídios pode estar mais ligada a estratégias das organizações criminosas do que à atuação do Estado.
    — As facções promovem a redução dos homicídios para garantir seus interesses, criando um ambiente de aparente parceria com órgãos de segurança. Isso pode gerar uma falsa sensação de controle e justificar o relaxamento de investigações e cortes de investimentos — afirma.
    Para Kieling, o aumento de assassinatos em cidades do Interior também está relacionado à busca por controle logístico de rotas estratégicas, que conectam o Estado a outras regiões do Brasil e países vizinhos.
    — O Interior passou a presenciar um aumento nos homicídios até que uma facção estabeleça o domínio. Elas criam “bases” nesses locais para armazenamento, envio de produtos e abrigo de membros — conclui.
    Com informações: Jornalista Fernando Kopper
    Fonte e foto: GZH
    Fernando Kopper

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