O tempo instável continuou marcando presença no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (20). A frente fria e o ciclone extratropical, que provocaram chuva em diferentes regiões, se deslocaram em direção ao oceano, mas ainda favoreceram a ocorrência de novas pancadas de chuva em todo o Estado.
De acordo com a Climatempo, entre a madrugada e o período da manhã houve risco de chuva forte e até temporais localizados, principalmente na Região Central, nos Vales, na Região Metropolitana, no Norte, na Serra, na Campanha, no Sul e no Litoral. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e a Defesa Civil do Rio Grande do Sul mantiveram alerta de perigo para tempestade, com possibilidade de vento forte e descargas elétricas.
Os acumulados de chuva chegaram a 20,79 milímetros em Sarandi, 20,56 mm em Iraí, 19,87 mm em Frederico Westphalen e 19,03 mm em Sertão e Três Passos. Já os ventos foram destaque: com o deslocamento do ciclone em direção ao mar, a instabilidade perdeu força ao longo do dia, mas as rajadas chegaram a 80 km/h em várias regiões e alcançaram até 100 km/h no Litoral e na Serra, trazendo risco de queda de árvores, danos à rede elétrica e destelhamentos.
Diante do alerta, a CEEE Equatorial ativou seu plano de contingência, mobilizando equipes das 13 bases operacionais para atender eventuais ocorrências. Os canais de atendimento seguiram à disposição da população, incluindo WhatsApp (51) 3382-5500, site e central telefônica (0800 721 2333).
As temperaturas permaneceram amenas. A maior máxima foi registrada no Litoral Norte e em parte do Nordeste gaúcho, em cidades como Xangri-lá e Osório, que atingiram 24ºC. Já as menores mínimas ficaram em São José dos Ausentes (11ºC) e Marau (12ºC).
Segundo a Climatempo, o tempo deve melhorar na quinta-feira (21), com sol entre nuvens e frio pela manhã. Porém, na sexta-feira (22), a instabilidade deve retornar com intensidade, especialmente no Oeste, nas Missões, na Campanha, no Centro, no Sul e no Leste do Estado.





Com o solo encharcado pelas precipitações recentes, os ventos fortes aumentaram o risco de quedas de árvores, interrupções no fornecimento de energia elétrica e danos estruturais em várias regiões do Estado.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper