Por: João Victor Costa Dos Santos, Estudante de Arquitetura e Urbanismo e Ciência Política. Fundador e líder do grupo Barões da Restauração e mantenedor do site Brumas do Passado
E no dia 18 de julho de 1841, o Brasil assistiu a um dos momentos mais solenes e simbólicos de sua história: a coroação de Dom Pedro II como Imperador do Brasil.
Após a abdicação de seu pai, Dom Pedro I, em 1831, o trono foi ocupado por um Conselho de Regência, enquanto o jovem herdeiro ainda era menor de idade. No entanto, em meio a instabilidades políticas e conflitos regionais, foi antecipada sua maioridade, e aos 15 anos, Dom Pedro de Alcântara foi declarado maior em 23 de julho de 1840.
Menos de um ano depois, ele foi coroado imperador em 18 de julho de 1841, na Catedral da Sé, no Rio de Janeiro, em uma cerimônia majestosa que uniu tradições religiosas e símbolos do poder nacional. A solenidade marcou o início oficial de um reinado que duraria quase meio século, e que deixaria um profundo legado de estabilidade, progresso e identidade nacional.
Dom Pedro II conduziu o país com uma postura de estadista culto, moderado e atento às mudanças do mundo. Sua coroação não foi apenas um ritual de entronização, mas o começo de uma era de transformações que moldariam o Brasil imperial — da expansão do ensino ao incentivo à ciência, da liberdade de imprensa ao fim gradual da escravidão.
Lembremos hoje desta data tão importante, que nos mostra que o Brasil, que gerou um líder tão diligente e culto, ainda pode ser capaz de coroar um monarca desta magnitude mais uma vez um dia.
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