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    Início » Figurões do mercado – Naji Nahas: O homem que quebrou a bolsa do Rio de Janeiro
    Colunistas

    Figurões do mercado – Naji Nahas: O homem que quebrou a bolsa do Rio de Janeiro

    Fernando KopperFernando Kopper27 de fevereiro de 202503 minutos de leitura3
    Por: Rodolfo Augusto S. De Oliveira – Trader profissional
    Começando com pé direito com a maior figura do mercado brasileiro com ele, Naji Robert Nahas, ou popularmente conhecido por Nahas ou Naji Nahas.
    Nascido em 3 de novembro de 1947 no Líbano, cresceu no Egito numa família abastarda dona de fábricas têxtil e estudou economia e negócios na Universidade de Beirute e Oxford. Casou-se com uma brasileira na sua primeira visita ao Brasil e, dois anos depois, mudou-se definitivo.
    Ao chegar no Brasil com sua herança de US$ 50 milhões, começou criando uma holding, o Grupo Selecta , que englobava suas fábricas, fazendas de criação de coelhos, um banco, uma asseguradora e entre outros mais e se aproximou dos irmãos Hunt, bilionários texanos os quais possuíam objetivo de possuírem toda a prata do mundo. Por ter conexões no oriente médio, Nahas fazia a ponte entre os investidores e, com isso, fez a onça da prata sair de US$ 2 a US$ 50 chamando atenção dos reguladores americanos que começaram à implementar medidas contra operações alavancadas, resultando em várias adversidades para os irmãos Hunt financiarem suas transações ao ponto de não cumprirem uma chamada de margem, que fez a prata derreter.
    Já no Brasil, Nahas reinou, tanto na bolsa de São Paulo quanto na antiga bolsa do Rio de Janeiro, como um megaespeculador, tendo no seu auge 7% de ações da Petrobrás, 12% de ações da Vale do Rio Doce (que atualmente valeria num aproximado de R$ 61,820 bilhões) e até sendo o negociante de 90% de um dia inteiro de pregão. E você pode me perguntar “E como o Nahas operava?”, simplesmente muito alavancado. Ele tomava empréstimos dos bancos para comprar ações D+5 (ações que pagavam daqui à 5 dias úteis) por meio de várias organizações/corretoras, recebia esse dinheiro da venda à vista e parte pagava os débitos anteriores e a outra voltava à comprar ações junto de mais empréstimos concedidos, o lucro vinha pela valorização artificial da ação (tendo de exemplo as ações da Vale que, de 1988 a 1989, valorizou mais de 1600%) e potencializado por suas apostas no mercado de opções, fazendo lances agressivos de alta dos preços das ações.
    As especulações de Nahas começaram à cair quando o presidente da bolsa de São Paulo, Eduardo da Rocha de Azevedo, suspeitando do modo que o Nahas investia, solicitou aos bancos que parassem de financiá-lo. Aos poucos os bancos e instituições foram cortando os créditos, negando empréstimos, até no dia 9 de junho de 1989, onde um cheque de 39 milhões de Novos Cruzados foi emitido mas foi devolvido por falta de fundos. E a repercussão que o maior investidor não tinha fundos para honrar suas dívidas foi tão rápida que a queda dos preços afetou ambas as bolsas e 5% do PIB do país, fazendo as ações desvalorizarem 1/3 e por efeito dominó foi quebrando corretora por corretora até quebrar a Bolsa do Rio, encerrando suas atividades no ano 2000 e sendo aderida futuramente pela Bolsa de São Paulo (atual B3).
    Finalizo a coluna alertando que, se for operar tenha um gerenciamento de risco apropriado e que sempre lhe acompanhe. Também uma menção e um convite para acompanharem um novo projeto que estou participando, o Ki-Suco Podcast, que ocorre toda sexta-feira das 19:00 até 20:30 transmitido pelo Notícias RS, Rádio Cidade FM 98.3 (de Cruz Alta) e pelo próprio canal do YouTube, onde abordamos cultura pop e mistérios/lendas/assombrações.
    Sejam únicos, sejam autênticos, até a próxima!
    Fernando Kopper

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