As escolas estaduais do Rio Grande do Sul estão entre as que apresentam as melhores condições de infraestrutura básica do país, segundo levantamento do Anuário da Educação Básica 2025, divulgado na quinta-feira (25) pela ONG Todos Pela Educação, Fundação Santillana e Editora Moderna. O estudo reforça o compromisso do governo gaúcho, liderado pelo governador Eduardo Leite, em investir na educação como prioridade, garantindo melhores condições para estudantes, professores e sociedade.
Um dos destaques do levantamento é a climatização das salas de aula: 48,1% das salas da rede pública estadual possuem equipamentos como ar-condicionado, aquecedor ou climatizador, acima da média nacional de 38,7%.
Além disso, o Rio Grande do Sul supera o restante do país em outros indicadores de infraestrutura. Cerca de 97,1% das escolas gaúchas possuem coleta de lixo, contra 79% no Brasil; 98,2% têm abastecimento de água potável, frente a 95,4% da média nacional; e 99,8% contam com energia elétrica, superior aos 96,6% registrados no país. O esgotamento sanitário por rede pública está presente em 51,9% das escolas do Estado, enquanto a média nacional é de 48,2%.
No que se refere a espaços que favorecem a aprendizagem, o Ensino Médio da rede estadual conta com 79,1% das escolas equipadas com laboratórios de informática e 80,2% com laboratórios de ciências, superando a média nacional de 73% e 46,9%, respectivamente. Bibliotecas e salas de leitura estão presentes em 92,5% das escolas de Ensino Médio e em 89,9% dos Anos Finais do Ensino Fundamental, números superiores às médias nacionais de 86,5% e 69,2%.
O avanço na infraestrutura é resultado de políticas estaduais, como o programa Agiliza Educação, criado em 2021, que já destinou mais de meio bilhão de reais para a Rede Estadual. A iniciativa permite que diretores realizem pequenos reparos e adquiram equipamentos complementares, como ar-condicionado e ventiladores.
Dados preliminares do Sistema de Informatização da Seduc (ISE) mostram que 52% das escolas estaduais do RS já contam com alguma forma de climatização em todas as salas de aula. Considerando ao menos uma sala climatizada por escola, o índice sobe para 69%. A Seduc, em parceria com a Secretaria de Obras Públicas (SOP), planeja ampliar ainda mais a climatização, por meio de monitoramento constante das condições da infraestrutura escolar.
Para a secretária de Educação, Raquel Teixeira, os resultados demonstram um esforço contínuo de gestão orientada por dados. “A escola precisa ser um espaço bem estruturado, pois é uma extensão da vida do aluno e deve acolhê-lo em todos os sentidos. Os dados do Anuário mostram que o RS está em um patamar diferenciado no país, e isso nos dá a responsabilidade de seguir investindo em infraestrutura para apoiar diretamente a aprendizagem”, afirmou.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper