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    Início » De Porto Alegre ao topo da Difusão Vermelha: a trajetória da brasileira mais perigosa da lista da Interpol
    Polícia

    De Porto Alegre ao topo da Difusão Vermelha: a trajetória da brasileira mais perigosa da lista da Interpol

    Fernando KopperFernando Kopper12 de junho de 202505 minutos de leitura1
    Entre os 71 brasileiros procurados pela Interpol, sete são mulheres. Uma delas, recentemente incluída, é a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), investigada por invasão e perseguição digital. No entanto, entre as mulheres da lista vermelha da Interpol, o caso mais intrigante e de maior gravidade é o de outra brasileira: a advogada gaúcha Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, considerada foragida há mais de uma década, condenada por homicídio e suspeita de envolvimento em uma sucessão de mortes de ex-companheiros.
    Aos 75 anos, Heloísa acumula uma história marcada por relacionamentos conturbados, mortes misteriosas, fraudes e fugas. Nascida e criada em Porto Alegre, ela chamou atenção desde jovem pela beleza e pela desenvoltura. Também é conhecida por usar outros nomes, como Heloísa Borba Gonçalves, Heloísa Lopes, Heloísa Saad ou Heloísa Duque Soares Lopes — sobrenomes adotados ao longo de seis casamentos.
    A trajetória criminal de Heloísa teve início na década de 1970, quando foi presa em Brasília por suspeita de fraudes contra a Previdência Social. Em 1978, foi condenada a um ano de prisão, mas a pena foi posteriormente suspensa. Já em 1980, voltou a ser detida, dessa vez por falsidade ideológica ao assinar um documento com identidade falsa. Em 2007, foi novamente condenada por esse tipo de crime, mas a pena acabou prescrevendo.
    Contudo, o que mais marca sua ficha criminal são os episódios que envolvem violência e mortes misteriosas de homens com quem se relacionou. Investigações policiais revelam um padrão em sua vida: a repetição de casamentos seguidos de mortes de seus parceiros e a transferência de patrimônios expressivos para o seu nome.
    A primeira morte com ligação a Heloísa ocorreu em 1971, quando seu namorado, o médico Guenter Joerg Wolf, morreu em um acidente de carro. Ela estava grávida na época e herdou a casa dele em Porto Alegre. Em 1977, um novo namorado, um advogado gaúcho, levou cinco tiros durante uma viagem com Heloísa a Salvador. Sobreviveu e a acusou de tentativa de homicídio, mas depois retirou a queixa.
    No final da década de 1970, já morando no Rio de Janeiro, Heloísa casou-se com o securitário Irineu Duque Soares. Pouco depois, ele foi morto numa emboscada a tiros em Magé (RJ). Ela saiu ilesa e herdou imóveis e contas bancárias. A polícia tratou o caso como latrocínio.
    Posteriormente, manteve relações com um policial militar e depois com o coronel do Exército Jorge Ribeiro, morto em 1992 após ser torturado e assassinado com marretadas na cabeça em seu escritório, em Copacabana. Heloísa foi acusada de mandar matar o ex-marido, sendo julgada à revelia em 2011 e condenada a 18 anos de prisão. Já estava foragida.
    Entre 1990 e 1991, viveu com o empresário sírio Nicolau Saad, milionário de 71 anos, que morreu de parada cardíaca. Heloísa herdou parte de seu patrimônio, avaliado na época em R$ 30 milhões. Após sua morte, a viúva passou a usar procurações para transferir bens para seu nome, motivo que levou à condenação por falsidade ideológica em 2007.
    Depois, engatou relacionamento com o comerciante libanês Wagih Elias Murad, 84 anos, assassinado a tiros em 1993 junto com um amigo. Naquele mesmo ano, o filho de Wagih, Elie Murad, foi alvo de uma emboscada ao investigar o assassinato do pai: sobreviveu com uma bala alojada na nuca, mas o policial civil que o acompanhava, Luiz Marques da Motta, morreu. Heloísa chegou a ser denunciada como suspeita, mas o processo foi arquivado por falta de provas.
    Somando as heranças de pelo menos três companheiros mortos, a advogada teria acumulado mais de R$ 20 milhões em bens, conforme estimativas de investigações da época. Desde 2011, é considerada oficialmente foragida, com difusão vermelha emitida pela Interpol, o que significa que seu nome consta na lista de procurados em 190 países.
    A última localização conhecida de Heloísa é a Flórida, nos Estados Unidos, onde estaria vivendo sob o nome de Heloísa Saad Lopez. Segundo o administrador Elie Murad, que desde 1993 tenta reunir informações para levar a ex-madrasta à Justiça, ela pode ter utilizado a estrutura de familiares que atuam no ramo de regularização de imigrantes e transporte aéreo para se manter oculta.
    A Polícia Federal brasileira e a Interpol confirmam que Heloísa possui cidadania americana, o que complica o pedido de extradição, já que os EUA não extraditam seus próprios cidadãos na maioria dos casos. Em 15 de maio deste ano, o Ministério da Justiça enviou novo pedido de cooperação às autoridades americanas, mas até agora não houve retorno.
    A história de Heloísa Borba Gonçalves é acompanhada de perto pelo jornalista gaúcho Herculano Barreto Filho, que cobriu seu julgamento em 2011 e vem atualizando investigações desde então. Foi ele quem popularizou o apelido de “Viúva Negra”, em alusão à aranha que mata o parceiro após o acasalamento.
    — Quando descobri o caso, mergulhei em uma narrativa fascinante. Sigo acompanhando até hoje, pois é uma história rara, que atravessa décadas e envolve todos os ingredientes de um grande ‘true crime’ — afirma o repórter.
    Mesmo com tantos indícios, mortes violentas e uma condenação criminal, Heloísa segue impune e em liberdade. Quase 50 anos após a primeira tragédia ligada ao seu nome, ela permanece como um dos rostos mais intrigantes e perigosos da lista de procurados da Interpol.
    Com informações: Jornalista Fernando Kopper
    Fonte e fotos: GZH
    Fernando Kopper

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