A Prefeitura de Cruz Alta, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Vigilância Ambiental em Saúde, anunciou nesta sexta-feira (25) um dado positivo no combate às arboviroses: o monitoramento realizado em julho com o uso de ovitrampas não detectou nenhum foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Das 230 armadilhas instaladas em pontos estratégicos da cidade, nenhuma apresentou presença de ovos, o que resultou em um índice zero de infestação no período. O resultado reforça a eficácia das ações de prevenção e controle adotadas pelo município, com destaque para o bairro Toribio Veríssimo, que já havia registrado o maior número de casos neste ano.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária e Ambiental, Tamara Lorenzon, as ovitrampas são ferramentas simples, eficazes e sensíveis para o monitoramento do vetor. “A ausência de ovos neste ciclo é um sinal importante, mas não significa que o trabalho está encerrado. A vigilância precisa ser permanente”, enfatizou.
As ovitrampas são recipientes escuros com uma palheta de madeira onde as fêmeas do mosquito depositam seus ovos. Elas são instaladas com autorização dos moradores, a cada 300 metros, com base em um mapeamento urbano. Após cinco dias, as palhetas são coletadas e analisadas para detectar a presença do vetor.
A estratégia permite detectar precocemente a circulação do Aedes e orientar ações específicas de combate. A prefeitura reforça ainda a importância da colaboração da população com medidas simples de prevenção, como eliminar recipientes com água parada e manter caixas d’água bem vedadas.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper