Prefeitura de Cruz Alta deu início a medidas para enfrentar os impactos da estiagem que atinge a região desde dezembro. Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (30), a prefeita Paula Rubin Facco Librelotto debateu com lideranças agrícolas a necessidade de decretar situação de emergência no município.
O encontro contou com a presença do vice-prefeito Moacir Marchesan Junior; do presidente do Sindicato Rural Patronal, Moacir Medeiros; do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Celson Sossmeier; do vereador e produtor rural Airton Becker; da secretária municipal de Agricultura e Bem-Estar Animal, Valéria de Bortoli; do procurador-geral do município, Vitor Giacomini; do coordenador de Segurança Pública e Defesa Civil de Cruz Alta, Eduardo Novakoski; e da chefe do Escritório da Emater, Larissa Reis.
Com relatos de perdas que chegam a até 80% em lavouras de soja em áreas mais afetadas, Cruz Alta segue o exemplo de 37 cidades do estado que já adotaram o decreto de emergência. “Os produtores enfrentam grandes dificuldades, e o decreto é fundamental para buscarmos apoio e condições mínimas para quem depende da agricultura”, afirmou o vereador Airton Becker.
Para embasar a medida, a Prefeitura, em parceria com a Emater e os sindicatos, realizará um levantamento detalhado dos prejuízos nas lavouras. Segundo Larissa Reis, da Emater, as perdas variam de acordo com a irregularidade das chuvas. “Algumas lavouras ficaram mais de 20 dias sem chuva, comprometendo seriamente a produção”, explicou.
A prefeita Paula Librelotto reforçou que o decreto será finalizado até o início da próxima semana. O objetivo é agilizar o acesso a recursos e medidas de apoio, incluindo articulações com deputados estaduais para buscar soluções efetivas. “O mapeamento será essencial para garantir que a ajuda chegue aos produtores mais atingidos”, destacou Valéria de Bortoli, secretária de Agricultura.
A estiagem, iniciada em meados de dezembro, já preocupa cidades vizinhas e tem gerado perdas significativas na produção de soja, principal cultura da região. O decreto visa minimizar os prejuízos e dar suporte ao setor agrícola, que desempenha um papel crucial na economia local.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper