A chuva de papel prateado picado que caiu antes da partida entre Internacional e Flamengo pela Libertadores da América foi intencional, mas gerou problemas dentro do clube. A informação foi confirmada por um integrante da direção, que classificou a ação como uma sequência de erros administrativos.
Segundo a apuração, a direção colorada havia aprovado a iniciativa como uma forma de criar ambiente de festa e empolgar a torcida. A execução ficou sob responsabilidade da vice-presidência de Relacionamento Social, que organizou os preparativos.
No entanto, o material utilizado não era autorizado pelo regulamento da competição, e os projetores que lançavam o papel foram instalados acima das cabines de imprensa, em vez do lado oposto do estádio, o que fez com que o vento levasse o papel para dentro do campo. Além disso, a quantidade de papel usada não tinha autorização, e o centro de operações do Beira-Rio não foi informado.
A situação causou confusão entre os dirigentes, que chegaram a cogitar que a ação fosse responsabilidade da Conmebol. Agora, o clube teme receber punição da organizadora da competição.
“Estamos trabalhando na apuração do tema. Ainda não temos todas as informações dos fatos. Mas serão apurados”, afirmou o CEO do Inter, Giovane Zanardo.
A chuva de papel picado havia sido planejada inicialmente para o jogo contra o Fluminense pela Copa do Brasil, mas a ação não foi autorizada pela Brigada Militar, impedindo que fosse realizada na ocasião.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper