O movimento monarquista Barões da Restauração divulgou, nesta quinta-feira (11), uma nota oficial em repúdio à publicação feita pelo Governo Federal em suas redes sociais no último 7 de setembro, data da Independência do Brasil. Na postagem, o Executivo associou o verde da bandeira às matas brasileiras e o amarelo às riquezas naturais, interpretação que, segundo a entidade, “não corresponde à realidade histórica de sua criação”.
De acordo com o documento, a bandeira nacional, instituída em 18 de setembro de 1822, foi concebida para representar as Casas de Bragança (verde), ligada a Dom Pedro I, e de Habsburgo (amarelo), ligada à Imperatriz Leopoldina. Para o grupo, essa origem dinástica traduz a fundação do Estado brasileiro independente e permanece como essência simbólica mesmo após as adaptações feitas no período republicano pelo Decreto nº 4 de 1889.
O Barões da Restauração afirma que o governo, ao divulgar informações imprecisas, incorre em “desrespeito à história” e fragiliza a formação cívica da população. O movimento ressalta que compete ao Estado zelar pela correta interpretação dos símbolos nacionais e reitera que as cores da bandeira não podem ser dissociadas da monarquia e das Casas Reais que tiveram papel decisivo na independência e na consolidação do país.
A nota é assinada por João Victor C. Dos Santos, fundador e líder do movimento.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper