O conselheiro gremista Carlos Diehl apresentou uma estimativa dos custos da Arena do Grêmio, mostrando a diferença entre o que o clube efetivamente desembolsou e o valor total da obra. Segundo Diehl, os números aproximados indicam que o Grêmio pagou 12 anos em 12 parcelas de cerca de R$ 2 milhões por mês, totalizando atualmente R$ 288 milhões, acrescidos de R$ 145 milhões pagos por Marcelo Marques, somando um custo total de R$ 433 milhões para o clube.
Em contrapartida, a construtora OAS gastou aproximadamente R$ 450 milhões, o que, corrigido para valores atuais, alcançaria cerca de R$ 1,05 bilhão. “Em resumo, o Grêmio pagou menos de R$ 300 milhões e recebeu um bem de R$ 1 bilhão”, comentou Diehl.
O conselheiro estima que, como dono da gestão da Arena, o resultado líquido do clube não deve ultrapassar R$ 50 milhões, considerando R$ 30 milhões provenientes da bilheteria. Apesar da receita, o custo de manutenção e operação da arena deve permanecer estável ou até aumentar, segundo Diehl.
Em cálculos recentes, outro levantamento aproximado indicou valores semelhantes: R$ 30 milhões com bilheteria, somados a R$ 20 milhões economizados pela migração dos sócios do Olímpico, resultando em um fôlego de R$ 50 milhões para o caixa do clube. A análise reforça a magnitude do investimento e os desafios de gestão financeira da Arena do Grêmio.
Com informações: Jornalista Fernando Kopper
Fonte: Correido do Povo
